quinta-feira, 14 de março de 2013

IDENTIFICAÇÃO SEXUAL


A criança começa seu processo de aprendizado, primeiramente pela observação e depois pela imitação dessa observação. Por isso mesmo, tarefas como: escovar os dentes, pentear o cabelo, calçar uma meia, jogar lixo na lixeira, etc; são feitas através dessa observação.

A identificação sexual, também, começa por essa observação no período dos 6, 7 anos. Ela começa a se espelhar na pessoa do mesmo sexo onde se identifica ao longo dessa observação. As meninas observam a mãe e passam a copiar todo o jeito de andar, uso de acessórios, etc.; e os meninos observam ou deveriam observar mais os pais. 

No entanto, os meninos se encontram imersos num universo predominantemente feminino; desde o nascimento com a mãe, que obviamente é fundamental para ele, mas são incluídas aí ao longo dos primeiros anos, as avós, tias, babás, empregadas e depois professoras.

Há ainda o quadro do “pai ausente” que surge não somente pelo divórcio, mas, também, pelo trabalho pesado que afasta esse pai do convívio familiar, cuja ausência fundamental deixa esse menino cada vez mais mergulhado no mundo feminino.

O único espelho possível passa a ser essa mãe que jamais poderá substituir a figura masculina. 

Muitos pais imaginam que a tarefa de passar horas com o filho indo ao cinema, por exemplo, seria o ideal. Engano. Poucas coisas são necessárias para que isso aconteça. O pai pode levá-lo junto para comprar jornal, colocar gasolina no carro, trocar uma lâmpada, fazer a barba (coisa que ele fará em alguns anos), pedir ajuda desse filho na hora de consertar algo em casa (segurar algo para ele), etc.. Pequenas tarefas são igualmente observadas, pois esse pai caminha diferente, fala e gesticula de forma diversa, escolhe e comenta diferente dessa mãe que está sempre à frente dele. Nessa identificação o menino vai percebendo que  seu mundo é mais semelhante àquele do pai e não se sente tão desconfortável assim no seu papel masculino.

É triste perceber que mães levam esses meninos para que eles mergulhem nesse mundo feminino e nem sequer percebem que a observação é uma ferramenta importante nesse processo de identificação.

Na ausência da figura paterna, é igualmente importante haver um substituto, como a presença de um avô, tio, irmão mais velho ou até pai de algum coleguinha da escola onde esse menino possa passar algumas horas com essa família e perceber e aprender um pouco mais do universo masculino.



Postado por: Ana Cláudia Foelkel
CRP: 06/86466
Psicóloga Clínica e Organizacional
Consultoria R&S e T&D
Jundiaí e Região
(11) 97273-3448


SOLIDÃO


É um sentimento no qual uma pessoa sente uma profunda sensação de vazio e isolamento. A solidão é mais do que o sentimento de querer uma companhia ou querer realizar alguma atividade com outra pessoa, não por que simplesmente se isola, mas por que os seus sentimentos precisam de algo novo que as transforme. 

Distinção da solitude
Solidão não é o mesmo que estar desacompanhado. Muitas pessoas passam por momentos em que se encontram sozinhas, seja por força das circunstâncias ou por escolha própria. Estar sozinho pode ser uma experiência positiva, prazerosa e trazer alívio emocional, desde que esteja sob controle do indivíduo. Solitude é o estado de se estar sozinho e afastado das outras pessoas, e geralmente implica numa escolha consciente. A solidão não requer a falta de outras pessoas e geralmente é sentida mesmo em lugares densamente ocupados. Pode ser descrita como a falta de identificação, compreensão ou compaixão.
Em seu crescimento como indivíduo, o ser humano começa um processo de separação ainda no nascimento, a partir do qual continua a ter uma independência crescente até a idade adulta. Desta forma, sentir-se sozinho pode ser uma emoção saudável e, de fato, a escolha de ficar sozinho durante um período de solitude pode ser enriquecedora. Para sentir solidão, entretanto, o indivíduo passa por um estado de profunda separação. Isto pode se manifestar em sentimentos de abandono, rejeição, depressão, insegurança, ansiedade, falta de esperança, inutilidade, insignificância e ressentimento. Se tais sentimentos são prolongados eles podem se tornar debilitantes e bloquear a capacidade do indivíduo de ter um estilo de vida e relacionamentos saudáveis. Se o indivíduo está convencido de que não pode ser amado, isto vai aumentar a experiência de sofrimento e o consequente distanciamento do contato social. A baixa autoestima pode dar início à desconexão social que pode levar à solidão.

Causas comuns
As pessoas podem sentir solidão por muitas razões e muitos eventos da vida estão associados a ela. A falta de amizades durante a infância e adolescência ou a falta de pessoas interessantes podem desencadear não só a solidão, mas também a depressão e o celibato involuntário. Ao mesmo tempo, a solidão pode ser um sintoma de um outro problema social ou psicológico, que deveria ser tratado.
Muitas pessoas passam pela experiência da solidão pela primeira vez quando são deixadas sozinhas quando crianças. É um pensamento muito comum, embora temporário, em consequência de um divórcio ou a perda de algum relacionamento afetivo de longa duração. Nesses casos, a solidão pode ocorrer tanto por causa da perda do outro indivíduo quanto pelo afastamento do círculo social do qual ambos faziam parte, causado pela tristeza associada ao evento.
A perda de alguém significativo na vida de uma pessoa provoca um período de lamentação, onde o indivíduo sente-se sozinho mesmo na presença de outros. A solidão pode ocorrer também após o nascimento de uma criança, um casamento ou outro evento socialmente disruptivo, como a mudança de um estudante para um campus universitário. A solidão pode ocorrer dentro de um casamento ou relacionamentos íntimos similares quando há raiva, ressentimento ou quando o amor dado não é correspondido. Pode também representar uma disfunção de comunicação. Aprender a lidar com mudanças de estilos de vida é essencial para superar a solidão.

Condição humana
A escola existencialista vê a solidão como essência do ser humano. Cada pessoa vem ao mundo sozinha, atravessa a vida como um ser em separado e, no final, morre sozinho. Aceitar o fato, lidar com isso e aprender como direcionar nossas próprias vidas de forma bela e satisfatória é a condição humana.  Alguns filósofos, como Jean-Paul Sartre, acreditaram numa solidão epistêmica, onde a solidão é parte fundamental da condição humana por causa do paradoxo entre o desejo consciente do homem de encontrar um significado dentro do isolamento e do vazio do universo. Entretanto, alguns existencialistas pensam o oposto: os indivíduos precisariam se engajar ativamente uns aos outros e formar o universo na medida em que se comunicam e criam, e a solidão é meramente o sentimento de estar fora desse processo.

Tratamento
Existem muitas formas diferentes para tratar a solidão, o isolamento social e a depressão. O primeiro passo, e o mais frequentemente recomendado, é a terapia. A terapia é um método comum e efetivo de se tratar a solidão, e geralmente é bem-sucedido. Terapias curtas, o tipo mais comum, geralmente se estendem por 10 a 20 semanas. Durante a terapia, enfatiza-se a compreensão da causa do problema; reverter os pensamentos, sentimentos e atitudes negativas resultantes do problema; e explorar as formas de melhora do paciente. Alguns especialistas recomendam a terapia em grupo como uma forma de se conectar a outras pessoas que passam pelo mesmo sofrimento e estabelecer assim um sistema de apoio. Especialistas frequentemente prescrevem antidepressivos como tratamento ou em conjunto com a terapia.
Abordagens alternativas são sugeridas por alguns especialistas. Tais tratamentos incluem exercícios físicos, dieta, acupuntura, fitoterapia, entre outros. Muitos pacientes relatam que a participação em tais atividades aliviaram os sintomas relacionados à depressão, total ou parcialmente. Outro tratamento, tanto para depressão quanto para a solidão, é a terapia de animais de estimação, ou terapia através da presença de animais de companhia, como cachorros, gatos, coelhos e até mesmo porquinhos-da-índia. 

Postado por: Ana Cláudia Foelkel Simões
Psicóloga Clínica e Terapeuta
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FRUSTRAÇÃO


É uma emoção que ocorre nas situações onde algo obstrui o alcance de um almejo pessoal. Quanto mais importante for o objetivo, maior será a frustração. É comparável à raiva.

As fontes da frustração podem ser internas ou externas. As fontes internas da frustração envolvem deficiências pessoais como falta de confiança ou medo de situações sociais que impedem uma pessoa de alcançar uma meta; causas externas da frustração, por outro lado, envolvem condições fora do controle da pessoa, tais como uma estrada bloqueada ou falta de dinheiro, por exemplo.

Em termos de psicologia, o comportamento passivo-agressivo é um método de lidar com a frustração. Quando esta não funciona, outra "solução" comumente adotada é uma "regressão" (inconsciente, consciente ou simulacra) a um comportamento infantil e mimado, geralmente visando comover ou sensibilizar terceiros através de algum tipo de apelação emocional.



A frustração só ocorre quando existem altas expectativas. 
Para não ter sentimentos como a frustração, o ideal é não esperar muito das pessoas e das coisas, para evitar se magoar e esperar algo que possa vir a não acontecer.


Postado por: Ana Cláudia Foelkel
CRP: 06/86466
Psicóloga Clínica e Organizacional
Consultoria R&S e T&D
Jundiaí e Região
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XENOFOBIA


Significa aversão a pessoas ou coisas estrangeiras. O termo é de origem grega e se forme a partir das palavras “xénos” (estrangeiro) e “phóbos” (medo). A xenofobia pode se caracterizar como uma forma de preconceito ou como uma doença, um transtorno psiquiátrico.


O preconceito gerado pela xenofobia é algo controverso. Geralmente se manifesta através de ações discriminatórias e ódio por indivíduos estrangeiros. Há intolerância e aversão por aqueles que vêm de outros países ou diferentes culturas, desencadeando diversas reações entre os xenófobos. 

Nem todas as formas de discriminação contra minorias étnicas, diferentes culturas, subculturas ou crenças podem ser consideradas xenofobia. Em muitos casos são atitudes associadas a conflitos ideológicos, choque de culturas ou mesmo motivações políticas.

Como doença, a xenofobia é um transtorno causado por um medo descontrolado do desconhecido, que se transforma em desequilíbrio. Quem sofre este transtorno possivelmente passou por uma má experiência ao estar exposto a uma situação desconhecida que causou terror e deixou marcas que vão interferir na sua vida diária.

As pessoas com essa patologia sofrem de angústia e extrema ansiedade, se distanciam do convívio social, evitam o contato com estranhos e, em alguns casos, podem ter crises de pânico.



 Postado por: Ana Cláudia Foelkel
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Psicóloga Clínica e Organizacional
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Jundiaí e Região
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CÂNCER DE MAMA - ASPECTOS PSICOLÓGICOS



A perda da mama para a mulher representa a perda do órgão mais relacionado à autoestima, representa a perda da possibilidade de exercer o papel de ser mãe, pois a mulher não pode amamentar e como se trata de um órgão exposto e muito relacionado em nossa cultura como sendo o centro das atenções de homens e mulheres como sinal de feminilidade certamente está relacionado a perdas emocionais muitas vezes de difícil recuperação. Por este motivo sempre que possível a cirurgia reparadora tem que ser indicada para tentar minimizar todas as perdas nas mulheres após o diagnóstico.

As reações na maioria das vezes são inicialmente de negação (não é comigo, o exame deve estar errado) de desespero, com choro intenso, ou de terror, pelo medo da morte e de todas as perguntas sem respostas que o nome câncer gera nas pessoas.

Certamente para quem recebe o diagnóstico este é o pior dia de sua vida, porém com o tempo, as dúvidas vão sendo respondidas, o tratamento e a vida vão seguindo seu rumo e conhecer quem já passou pelas mesmas experiências e conseguiu "renascer das cinzas" superando todos os obstáculos, e medos certamente é uma excelente forma de recuperar a esperança de que tudo um dia vai voltar a ser "normal". Compartilhar as experiências ajuda a superar a situação.

Algumas dicas para enfrentar a situação da melhor maneira possível.

Mantenha a autoestima em alta, se cuidando, investindo nela durante todo o tratamento.

Cerque-se das pessoas que a amam e que tenham boas coisas a lhe falar (afaste-se daquele que só tem casos ruins para dar de exemplo ou que sinta pena de você).

Não perca a esperança de que tudo dará certo no final. Entenda que o tratamento e seu médico são seus aliados, mesmo que às vezes esteja cansada de tudo e de todos. Tente compreender seu tratamento, seus efeitos colaterais e as formas de minimizá-los, isso ajudará na superação das dificuldades.

Participe de grupos de apoio para que não sinta que está sozinha. Conheça a doença e não tenha dúvidas sobre o seu tratamento em momento algum, pois compreendendo o que está lhe ocorrendo tudo fica mais fácil.

Amor, paciência, firmeza, companheirismo e muitas vezes colo, são o que as mulheres precisam daqueles que a amam.

Manter o emocional equilibrado e a qualidade de vida. Cada mulher descobre por si só como seguir adiante, não há uma receita única a ser seguida.

É papel de todos que estão em contato com esta mulher que seu estado emocional e sua qualidade de vida sejam mantidos, ou até melhorados. As mulheres precisam ouvir e serem estimuladas a estar atentas a assuntos que abordem a qualidade de vida e não a doença.

É importante que as mulheres entrem em contato com outras mulheres que já tenham passado por situações semelhantes e tenham superado as dificuldades, isso ajuda em sua superação.



Fonte:http://www.fabianamakdissi.com.br/perguntas-frequentes/aspectos-psicologicos-do-cancer-de-mama.php

Postado por: Ana Cláudia Foelkel
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OBESIDADE - ASPECTOS PSICOLÓGICOS

A Obesidade é uma doença que preocupa atualmente médicos e psicólogos, e vem sendo discutida nos últimos anos com a preocupação tanto física quanto emocional desses pacientes. 

Várias são as causas que apresentam como consequências a obesidade e em especial a obesidade mórbida. 


A obesidade vem sendo estudada de forma mais efetiva nos últimos anos na busca de explicações que permitam intervenções mais eficazes no processo de emagrecimento.

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos, mostram que aproximadamente 30% da população está com peso 20% acima do recomendado. No Brasil, pesquisa aponta um crescimento da obesidade na população adulta - 24 a 64 anos.

Sob o ponto de vista médico, obesidade é o excesso de tecido adiposo no organismo.
É considerada uma doença crônica e inter-relacionada direta e indiretamente com algumas outras situações patológicas contribuintes da morbi-mortalidade como doenças cardiovasculares, osteomusculares e neoplásticas.


Além disso e por causa disso, a obesidade é responsável por um alto custo na saúde pública.

A obesidade é uma enfermidade heterogênia de origem multifatorial, resultante da combinação de fatores genéticos, metabólicos, neuroendócrinos, dietéticos, sociais, familiares e psicológicos. 

Vários métodos podem ser utilizados para estimar o total de gordura no corpo, mas a relação peso/altura é a medida antropométrica mais utilizada e a mais simples de obter.
Assim o índice de massa corpórea (IMC) é obtido pela divisão do peso (Kg) pela altura ao quadrado . Com IMC acima de 30, o indivíduo é considerado obeso. 


Que 90% a 95% dos pacientes voltam a engordar após o tratamento clínico da obesidade.
Considerando-se que apenas 5% dos casos de obesidade, tem sua etiologia conhecida (fatores hormonais e constitucionais), somos levados a investigar outros fatores como o psicológico.

A obesidade do ponto de vista psicológico:

Podemos estudar o indivíduo isoladamente, ou como um conjunto de indivíduos tomados como unidade, ou ainda de forma mais ampla, nas instituições sociais.
Os dinamismos psíquicos individuais têm sido relatados com maior frequência e mais amplamente na tentativa de responder o que a gordura representa para o obeso.
No enfoque clínico tradicional a ênfase está no dinamismo psíquico individual, dando relevância ao conflito, às defesas e possibilidades de solução dos sintomas, sempre em relação àquele indivíduo isoladamente.
O contexto sócio - cultural ao qual está inserido é levado em consideração, mas a análise centra-se no indivíduo. 
Chama de âmbito psicossocial. A literatura psicanalítica é, inclusive, bastante coincidente na maioria dos pontos que explicam a obesidade e o obeso neste enfoque clínico individual.
O bebê chora de fome, sente-se mal, logo que come, sente-se bem. Quando adulto, frente a qualquer aborrecimento ou tensão nervosa, come para sentir-se bem, como o bebê.
A mãe que relaciona comida com ser forte, poderá estar concorrendo para fixar no alimento os futuros problemas emocionais. A satisfação é além de motivo de prazer, um símbolo de segurança.
Pessoas obesas, conscientes ou inconscientemente encontram no alimento uma forma de amortecer suas emoções. 
Um adulto que não encontra satisfação na vida, rechaça o intenso desejo de afeto dos demais e se refugia nas pautas primárias de conduta, as satisfações orais. Por outro lado, seria também um desejo de amor com intensas tendências agressivas de devorar ou possuir.
Freud em 1895, já chamava a atenção para a bulimia como um equivalente do ataque de angústia.
Vários autores referem o período do emagrecimento do obeso. A fixação no período oral é uma defesa contra regressões mais profundas e graves, ou seja, a adiposidade funciona como defesa ao surgimento de núcleos psicóticos. 
Excesso de peso para o indivíduo constitui-se como uma “muleta” que tem que carregar pelo resto da vida, ou seja, nele localiza-se o foco de sua angústia e dificuldades sociais, levando-o a isolar-se do meio social no qual está inserido.
Uma vez estabelecida a obesidade, o indivíduo passa a viver em função das dificuldades que o excesso de peso lhe traz. É nesse momento que uma série de aspectos ligados a gordura passam a incomodar o obeso. Este deixa de se expor em lugares públicos, praia, restaurantes, shopping, etc...
Atualmente populações inteiras estão comendo mais do que deveriam, o que deflagrou num verdadeiro surto de obesidade, deixando de ser uma preocupação da minoria, constituindo-se num problema que merece atenção, levando vários profissionais de diversas áreas a pesquisar sobre as causas da obesidade.
A obesidade é fenômeno de causas complexas e multifatoriais onde não só os fatores orgânicos, psicológicos, sociais e ambientais estão envolvidos no seu aparecimento. Esta passou a ser vista como uma doença que em alguns casos pode levar à morte.
Quando o assunto é obesidade, logo imaginamos um indivíduo que come em demasia. Isso certamente se comprova em alguns casos, mas o que leva essas pessoas a comerem em excesso, que função exerce a comida na vida dessas pessoas?
Desde o início da civilização, a comida ocupa um lugar de extrema importância na vida dos indivíduos. Enquanto que para algumas pessoas o comer é somente uma fonte de preservação, para o obeso é muito mais do que isto, a comida é uma maneira dele obter prazer, o qual muitas vezes ele não consegue obter de outras formas.



Comer excessivamente também pode ser uma forma de lidar com seus medos e frustrações, ou seja, diante de uma situação adversa, o indivíduo recorre à comida, para não entrar em contato com as angústias.
O que se observa em alguns pacientes, é que vão muito mais além, ou seja, a comida é vista como a substituição de um afeto, ou a gratificação que eles tanto almejam.
Inseridos numa sociedade onde ser magro é sinônimo de saúde e beleza, em que todos se curvam em torno da ditadura da balança, na tentativa de se enquadrarem nos ideais de beleza, o obeso mórbido é tido pela mesma sociedade como uma pessoa sem força de vontade, que leva uma vida sedentária.
Quando dizemos que é através do corpo que o homem se relaciona com o mundo, o obeso não escaparia à regra. Contudo, percebe-se existir um desencontro entre o mundo real e o imaginário nesses pacientes.
Há total depreciação do próprio corpo, uma imagem corporal distorcida, uma vez que este corpo não corresponde ao seu ideal de ego, e da sociedade. E nem sempre estar diante do espelho para o obeso é vivenciado como um momento prazeroso, pois a seu ver, o obeso entra em contato com seu próprio “eu”, através da imagem refletida no espelho, onde o real e o imaginário se encontram.
Assim, diante da clara dificuldade dos pacientes obesos em lidar com a ansiedade depressiva e os sentimentos cotidianos de frustração, utilizam-se da comida como um recurso de busca de potência.
Dessa forma o indivíduo obeso, mesmo estando perfeitamente lúcido das consequências que a própria obesidade lhe pudesse causar quanto à sua saúde física e emocional, utiliza-se do comer para descarregar a sua agressividade, fortalecendo e reforçando sua obesidade.
Considerando-se todos os fatores relacionados anteriormente constatamos a importância do tratamento multidisciplinar da obesidade, onde a psicologia tem papel preponderante.

Fonte: http://www.neurolondrina.com.br
Postado por: Ana Cláudia Foelkel
Psicóloga Clínica e Terapeuta
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ABORTO


Desde que a pessoa tenha dinheiro para pagar, o aborto é permitido no Brasil. Se a mulher for pobre, porém, precisa provar que foi estuprada ou estar à beira da morte para ter acesso a ele. Como consequência, milhões de adolescentes e mães de família que engravidaram sem querer recorrem ao abortamento clandestino, anualmente.


A técnica desses abortamentos geralmente se baseia no princípio da infecção: a curiosa introduz uma sonda de plástico ou agulha de tricô através do orifício existente no colo do útero e fura a bolsa de líquido na qual se acha imerso o embrião. Pelo orifício, as bactérias da vagina invadem rapidamente o embrião desprotegido. A infecção faz o útero contrair e eliminar seu conteúdo.
O procedimento é doloroso e sujeito a complicações sérias, porque nem sempre o útero consegue livrar-se de todos os tecidos embrionários. As membranas que revestem a bolsa líquida são especialmente difíceis de eliminar. Sua persistência na cavidade uterina serve de caldo de cultura para as bactérias que subiram pela vagina, provoca hemorragia, febre e (toxemia - é a intoxicação resultante do excesso de toxinas, acumulada no sangue, por deficiência do funcionamento de um órgão, como o fígado, o rim, etc. – quando a toxemia grave, pode levar à morte).
A natureza clandestina do procedimento dificulta a procura por socorro médico, logo que a febre se instala. Nessa situação, a insegurança da paciente em relação à atitude da família, o medo das perguntas no hospital, dos comentários da vizinhança e a própria ignorância a respeito da gravidade do quadro colaboram para que o tratamento não seja instituído com a urgência que o caso requer.
A septicemia resultante da presença de restos infectados na cavidade uterina é causa de morte frequente entre as mulheres brasileiras em idade fértil. Para ter ideia, embora os números sejam difíceis de estimar, se contarmos apenas os casos de adolescentes atendidas pelo SUS para tratamento das complicações de abortamentos no período de 1993 a 1998, o número ultrapassou 50 mil. Entre elas, 3.000 meninas de dez a quatorze anos.
Embora cada um de nós tenha posição pessoal a respeito do aborto, é possível caracterizar três linhas mestras do pensamento coletivo em relação ao tema.
Há os que são contra a interrupção da gravidez em qualquer fase, porque imaginam que a alma se instale no momento em que o espermatozoide penetrou no óvulo. Segundo eles, a partir desse estágio microscópico, o produto conceptual deve ser sagrado. Interromper seu desenvolvimento aos dez dias da concepção constituiria crime tão grave quanto tirar a vida de alguém aos 30 anos depois do nascimento. Para os que pensam assim, a mulher grávida é responsável pelo estado em que se encontra e deve arcar com as consequências de trazer o filho ao mundo, não importa em que circunstâncias.
No segundo grupo, predomina o raciocínio biológico segundo o qual o feto, até a 12ª semana de gestação, é portador de um sistema nervoso tão primitivo que não existe possibilidade de apresentar o mínimo resquício de atividade mental ou consciência. Para eles, abortamentos praticados até os três meses de gravidez deveriam ser autorizados, pela mesma razão que as leis permitem a retirada do coração de um doador acidentado cujo cérebro se tornou incapaz de recuperar a consciência.
Finalmente, o terceiro grupo atribui à fragilidade da condição humana e à habilidade da natureza em esconder das mulheres o momento da ovulação, a necessidade de adotar uma atitude pragmática: se os abortamentos acontecerão de qualquer maneira, proibidos ou não, melhor que sejam realizados por médicos, bem no início da gravidez.
Conciliar posições díspares como essas é tarefa impossível. A simples menção do assunto provoca reações tão emocionais quanto imobilizantes. Então, alheios à tragédia das mulheres que morrem no campo e nas periferias das cidades brasileiras, optamos por deixar tudo como está. E não se fala mais no assunto.
A questão do aborto está mal posta. Não é verdade que alguns sejam a favor e outros contrários a ele. Todos são contra esse tipo de solução, principalmente os milhões de mulheres que se submetem a ela anualmente por não enxergarem alternativa. É lógico que o ideal seria instruí-las para jamais engravidarem sem desejá-lo, mas a natureza humana é mais complexa: até médicas ginecologistas ficam grávidas sem querer.
Não há princípios morais ou filosóficos que justifiquem o sofrimento e morte de tantas meninas e mães de famílias de baixa renda no Brasil. É fácil proibir o abortamento, enquanto esperamos o consenso de todos os brasileiros a respeito do instante em que a alma se instala num agrupamento de células embrionárias, quando quem está morrendo são as filhas dos outros. Os legisladores precisam abandonar a imobilidade e encarar o aborto como um problema grave de saúde pública, que exige solução urgente.




Postado por: Ana Cláudia Foelkel
CRP: 06/86466
Psicóloga Clínica e Organizacional
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CIÚMES

O ciúme, em princípio, é um sentimento tão natural ao ser humano como o tédio e a raiva. Nós sempre vivenciamos este sentimento em algum momento da vida, diferem apenas suas razões e as emoções que sentimos. Como todo sentimento, tem seu lado positivo e seu lado negativo.


É "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade.". Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou mais pessoas, a pessoa que sente ciúmes - sujeito ativo do ciúme -, a pessoa de quem se sente ciúmes - sujeito analítico do ciúme - e a terceira ou terceiras pessoas que são o motivo dos ciúmes - o que faz criar tumulto. 
Esse sentimento apresenta caráter instintivo e natural, sendo também, marcado pelo medo, real ou irreal, vergonha de se perder o amor da pessoa amada. O ciúme está relacionado com a falta de confiança no outro e/ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão.
A explicação psicológica do ciúme pode ser uma persistência de mecanismos psicológicos infantis, como o apego aos pais que aparece por volta do primeiro ano de vida ou como consequência do Complexo de Édipo não resolvido; entre os quatro e seis anos de idade, a criança se identifica com o progenitor do mesmo sexo e simultaneamente tem ciúmes dele pela atração que ele exerce sobre o outro membro do casal; já na idade adulta, essas frustrações podem reaparecer sob a forma de uma possessividade em relação ao parceiro, ou mesmo uma paranoia.
Nesse tipo de paranoia, a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade do parceiro e passa a procurar “evidências” da traição. Nas formas mais exacerbadas, o ciumento passa a exigir do outro, coisas que limitam a liberdade deste.
Algumas teorias consideram que os casos mais graves podem ser curados através da psicoterapia que passa por um reforço da autoestima e da valorização da autoimagem. Porém várias teorias criticam a visão psicanalítica tradicional (ex:esquizoanálise).
Outros casos mais leves podem ser tratados através da ajuda do parceiro, estabelecendo-se um diálogo franco e aberto de encontro, com a reflexão sobre o que sentem um pelo outro e sobre tudo o que possa levar a uma melhoria da relação, para que esse aspecto não se torne limitador e perturbador.

Conjunto de emoções
-Ciúme é uma reação complexa porque envolve um largo conjunto de emoções, pensamentos, reações físicas e comportamentos:
-Emoções - dor, raiva, tristeza, inveja, medo, depressão e humilhação;
-Pensamentos - ressentimento, culpa, comparação com o rival, preocupação com a imagem, autocomiseração;
-Reações físicas - taquicardia, falta de ar, excesso de salivação ou boca seca, sudorese, aperto no peito, dores físicas.
-Comportamentos - questionamento constante, busca frenética de confirmações e ações agressivas, mesmo violentas.

Ciúme e inveja
O ciúme está intimamente relacionado à inveja. A diferença é que a inveja não envolve o sentimento de perda presente no ciúme. Mas ambas, são um misto de desconforto e raiva e atormentam aquele que cobiça algo que outra pessoa tem. Quanto mais baixa for a autoestima, mais propensa está a pessoa de sofrer com um dos dois sentimentos.
Outra diferença entre ambos reside no fato do ciúme, quando ultrapassa certo limite, se transforma em patologia, coisa que não acontece com a inveja.
Ciúme e inveja desviam o foco dos cuidados com a própria vida, tão preocupado se fica com a vida de outra pessoa. Por outro lado, se enfrentados, podem levar a atitudes positivas como melhorar a aparência, desenvolver novas habilidades e trabalhar a autoestima.

Ciúme patológico
O ciúme patológico é visto pela psiquiatria e psicologia como uma espécie de paranoia (distúrbio mental caracterizado por delírios de perseguição e pelo temor imaginário de a pessoa estar sendo vítima de conspiração). Para o ciumento, a fronteira entre imaginação, fantasia, crença e certeza se torna vaga e imprecisa, as dúvidas podem se transformar em ideias supervalorizadas ou delirantes.
Quem sente ciúme a esse nível tem a compulsão de verificar constantemente as suas dúvidas, a ponto de se dedicar exclusivamente a invadir a privacidade e tolher a liberdade do parceiro: abre correspondências, bisbilhota o computador, ouve telefonemas, examina bolsos, chega a seguir o parceiro ou contrata alguém para fazê-lo. Toda essa tentativa de aliviar sentimentos, além de reconhecidamente ridícula até pelo próprio ciumento, não ameniza o mal estar da dúvida, até o intensifica.
A pessoa ciumenta apresenta na sua personalidade um traço marcante de timidez e sentimentos de insegurança, problemas que costumam ter raízes na infância. Nesse caso, o tratamento passa por aplicação de técnicas de psicoterapia para melhorar a confiança do paciente em si mesmo. O processo deve envolver sua família, pois o apoio no lar é imprescindível nesses casos. Reduzido o sentimento de insegurança, é esperado que, diminua a aflição do ciúme. Só quem confia em si mesmo pode confiar em outros, de modo que parece lógico começar o tratamento pelo fortalecimento da autoconfiança.
Não menos importante é atacar os sintomas físicos que o ciúme patológico provoca. O desequilíbrio no sistema nervoso aumenta o nível de adrenalina, interfere na dinâmica dos neurotransmissores e está na origem de muitas doenças psicossomáticas. Por isso, é fundamental apurar as causas desses sintomas e gastar a energia negativa em atividades como os exercícios físicos, meditação e trabalho que traga gratificação.
Os ciúmes manifestam-se em todas as relações, com mais ou menos frequência, com mais ou menos intensidade – daí a importância de perceber quais tipos de ciúmes: inocente ou possessivo? Saudável ou doentio.

Ciúmes inocentes: uma pitada de ciúme nunca fez mal a ninguém, nem é o suficiente para colocar um ponto final em qualquer relação. É perfeitamente normal uma mulher sentir ciúmes ao ver o namorado a folhear uma revista com fotografias da sua atriz preferida e elogiar os seus muitos atributos; o mesmo se diz de um homem que não pode negar o ciúme que se manifesta quando a namorada sai para jantar só com as amigas num vestido de arrasar. Inocentes e inofensivos, este tipo de ciúme apenas demonstra o amor que se sente por outra pessoa. 
Ciúmes saudáveis: se um membro do sexo oposto aprecia abertamente o seu parceiro (a) à sua frente, é natural que sinta uma pontada de ciúmes, mas esse acaba por ser um sentimento simultaneamente ciumento e de orgulho porque, embora ele/ela seja alvo de atenção de outro homem ou mulher, é consigo que está. Curiosamente, este tipo de ciúmes tem a tendência de aproximar os casais.
Ciúmes românticos: muitas vezes o ciúme é uma resposta protetora, cognitiva, emocional e comportamental a qualquer fator externo que possa ameaçar um relacionamento a dois. No caso dos ciúmes românticos, essa ameaça é a existência de uma terceira pessoa (real ou imaginária) e a simples ideia de que possa existir uma atração entre ela e o seu parceiro (a), desencadeia um turbilhão de pensamentos, sentimentos e ações que são manifestadas em contexto de ciúme. 
Ciúmes sexuais: este tipo de ciúme tem na sua base o conhecimento ou a suspeição de que o seu parceiro (a) já teve, fantasiou ter ou deseja ter relações sexuais com uma terceira pessoa.
Ciúmes emocionais: neste caso, a pessoa ciumenta sente-se ameaçada pelo envolvimento ou ligação emocional e/ou amor do seu companheiro (a) por uma terceira pessoa, que tanto pode ser uma amiga ou um amigo, um familiar ou colega de trabalho.
Ciúmes obsessivos: quando ao sentimento de ciúme se junta a obsessão em saber todos os passos que o seu parceiro (a) dá sem si, os ciúmes numa relação atingem um nível mais perigoso e pouco saudável. A obsessão com a pessoa amada e o medo de perdê-la pode não só levar aos ciúmes possessivos e a um controle excessivo sobre essa pessoa, como pode conduzir a agressões verbais e físicas.
Não será errado afirmar que, no início de qualquer relação, tudo é um mar de rosas e só após algum tempo é que começam a surgir os espinhos. No caso dos ciúmes, estes até podem ser saudáveis e inofensivos, mas é preciso saber quando é que deixam de ser inocentes. Conheça os sinais de perigo.

Interrogatórios excessivos. A pessoa que têm muito ciúmes do seu companheiro (a) têm por hábito questioná-lo acerca de tudo o que se passou no seu dia ou numa saída com amigos. Os interrogatórios são longos e até aborrecidos porque a pessoa ciumenta quer saber tudo o que aconteceu – até o menor detalhe – durante o tempo em que não estiveram juntos.

Comentários sobre a forma como se veste. Este é um clássico, principalmente quando surge repentinamente e pode incluir desde comentário negativo sobre roupa que não lhe fica bem (mesmo que fique) a “proibições” claras sobre o que pode ou não vestir, sendo que muitas vezes a pessoa ciumenta admite que apenas possa vestir determinada roupa quando sai com ele/ela.

Escolta pessoal para todo o lado. Os ciúmes também se manifestam através da vontade e insistência contínua para acompanhar ou levar o companheiro (a) a todo e qualquer lugar, mesmo aos mais habituais ou desinteressantes. Há quem faça questão de ir buscar o seu parceiro (a) ao trabalho, simplesmente porque não quer que ele/ela vá tomar um café ou um chopp com os colegas de escritório no final do dia, por exemplo.
Dezenas de telefonemas diários. Se todos os dias, recebe dezenas de telefonemas ou SMS do (a) seu (sua) namorado (a) para perguntar onde está, o que faz, com quem, até que horas e por que… você está sendo controlado (a) por uma pessoa ciumenta. Não confunda preocupação com possessão.
Zanga-se se olha para alguém do sexo oposto. Por norma, quem tem ciúmes – seja homem ou mulher – sofre de baixa autoestima/autoconfiança e vive com receio de perder o seu (sua) parceiro (a), ou seja, o simples fato de olhar para alguém do sexo oposto (mesmo que seja inocentemente), é o suficiente para desencadear uma cena de ciúmes. Para, além disso, muitas vezes, a pessoa ciumenta acusa o (a) seu (sua) companheiro (a) de estar olhando para outro homem ou outra mulher, mesmo que não esteja.

Interferência na vida social. As relações amorosas são apenas uma parte da vida social de qualquer pessoa, que geralmente inclui ainda amigos, família e passatempos pessoais. As pessoas ciumentas tentam muitas vezes minar os planos do (a) seu (sua) companheiro (a) porque, para além de terem medo de estarem ou de ficarem sozinhos, não gostam da ideia do (a) seu (sua) parceiro (a) fazer planos e divertir-se sem ele/ela. É habitual fazerem planos mesmo sabendo que o (a) namorado (a) já tem algo combinado, mas obrigam a desmarcar os seus. Aos poucos, podem tentar afastar o (a) seu (sua) parceiro (a) de todas as outras pessoas que fazem parte da sua vida.

Discussões frequentes. Numa relação em que uma das partes é ciumenta, as discussões são frequentes e intensas, normalmente desencadeadas por “pequenos nadas” e alastrando para cenas de ciúmes desproporcionais. Estas discussões podem ainda ser marcadas por um tom dominante por parte da pessoa ciumenta, que pode mesmo ameaçar verbal ou fisicamente o (a) outro (a).

Vigilância constante. Quem é ciumento procura controlar cada passo dado pelo seu (sua) parceiro (a) – desde verificar as chamadas e SMS do celular, até ler os e-mails e abrir uma correspondência, passando por mexer na carteira, bolsos de casacos e até segui-lo. Pode estar controlando o (a) seu (sua) parceiro (a) aparecer frequentemente de “surpresa” no local onde costuma almoçar com os colegas de trabalho ou se cruzarem por “coincidência” no lugar onde combinou de tomar café com um (a) amigo (a).

Acusações de infidelidade. Mais do que ter ciúmes, as pessoas ciumentas têm necessidade de comunicá-los, ou seja, qualquer situação – trabalhar até tarde, um almoço de família ou uma má disposição – que obrigue os elementos do casal a estarem separados, serve para a pessoa ciumenta acusar o (a) outro (a) de ser infiel.  

Cenas de ciúmes. Uma relação marcada pelo ciúme é invariavelmente marcada por cenas de ciúmes e estas tanto podem ser em privado, como em público. Porém, se cada saída acaba por ser estragada por um ataque de ciúmes – independentemente de estarem rodeados de amigos, familiares ou estranhos – é porque alguém estava controlando alguém, em vez de desfrutar da sua companhia.

Postado por: Ana Cláudia Foelkel Simões
Psicóloga Clínica e Terapeuta
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