Com a proximidade do final do ano, todos nós
começamos a pensar em tudo que foi conquistado, e principalmente nas coisas que
ainda não foram resolvidas. No campo profissional, é hora de rever as
conquistas e começar a planejar os próximos passos e na vida é hora que
"fecharmos para balanço". Mesmo sem se dar conta disto sozinhos, as
preocupações com o desempenho e desenvolvimento de carreira, do relacionamento
e da vida tornam-se maiores que a própria confiança. “Você então resolve que
está na hora de fazer uma análise geral de sua vida: planos, objetivos,
crescimento, promoções, atuação, motivação - tudo é posto em xeque: e é nesse
momento que você fica preso numa teia formada de críticas, julgamentos e
cobranças que desencadeiam num processo de estresse destrutivo”.
Os
vilões da vida moderna, como a depressão e o estresse emocional, são assuntos
concorridíssimos em páginas de revistas especializadas e rodas de bate-papo.
Mas, na realidade, ainda são tabus para grande parte das pessoas. O medo de se
sentir vítima desses males, amedronta e provoca aversão até para os mais bem informados,
principalmente para os homens, não admitir limitações e visível instabilidade
emocional dificulta a busca de ajuda quando necessário. Já as mulheres, apesar
de serem em geral mais suscetíveis às emoções, normalmente dividem suas
angústias entre gravidez, depressão pós-parto, menopausa e na conciliação
diária de trabalho, casamento e filhos.
Combater
estresse emocional pode evitar casos de depressão e crises de caráter
depressivo, muitas vezes, antes mesmo de uma manifestação brutal de um quadro
de depressão. Indícios de estresse emocional podem ser identificados. "No
entanto, controlar as influências deste estresse emocional no nosso dia-a-dia é
uma arte".
O
estresse é um estado de tensão física e mental sentido pelo indivíduo como
limite, como um ponto crítico de cansaço. Os sintomas físicos mais frequentes
são dor de cabeça, insônia e pressão alta. Colocar a culpa nas múltiplas
atividades que a vida nos impõe é a principal saída para explicarmos este
sentimento e quando se tenta encontrar a solução, nos vem em mente uma imagem
paradisíaca de uma vida sem problemas. Na realidade, o estresse nasce de uma
mentalidade errônea. Vem do cotidiano na qual o indivíduo não se reconhece. O
estresse é o alarme que assinala que estamos jogando fora a nossa chance de ser
feliz.
A todo
o minuto a inteligência emocional será colocada à prova. Como dica, a
auto-observação e o contato com familiares e amigos representam tropas de
colisão. "A pró-atividade também conta: dedicar-se, no tempo livre, à
prática de esportes e exercícios físicos, hobbies, trabalhos voluntários e
relaxamento são fundamentais para revigorar a saúde física e mental".
Quando
o fim do ano se aproxima, as pessoas se sentem sobrecarregadas com o excesso de
trabalho, gastos e obrigações, o que causa estresse. Mesmo sendo um período de
confraternização, é comum nos sentirmos estressados, desanimados e forçados a
demonstrar uma alegria que pode não fazer parte da nossa vida naquele
momento.
"Tudo
isso gera ansiedade e tensão, que identificamos em nosso corpo como estresse. O estresse, na verdade, é a tensão causada
pelo desequilíbrio interno do nosso organismo".
Além
dos afazeres cotidianos, temos de conciliar o fim do ano com uma série de
comemorações, preparativos para as férias, planejamentos econômicos e
shoppings lotados. "Tanta coisa a fazer gera uma impressão de atraso
diante dos afazeres. Nem sempre sabemos respeitar o tempo do corpo e pulamos os
momentos de repouso. Aí, quanto mais nos dedicamos aos múltiplos compromissos,
mais nos estressamos. A necessidade de quitarmos o ano que se encerra também
pode causar angústia".
"O final de ano e começo de um novo, as
festas de confraternização e os encontros familiares obrigatórios podem tornar
este momento extremamente tenso e desgastante, originando o estresse".
Postado por: Ana Cláudia Foelkel
CRP 06/86466
Psicóloga Clínica e Organizacional
Consultoria R&S e T&D
(11)97273-3448
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