segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Meu filho me enfrenta!

Ao chegar à adolescência o jovem começa a questionar valores e até mesmo as ordens e obrigações que lhe são impostas. O pai ou a mãe que estava acostumada com aquela criança que obedecia com facilidade, que talvez fizesse alguns protestos, batia o pé, mas por fim obedecia, com certeza irão se assustar e até se intimidar diante de um projeto de adulto que tenta se impor diante deles. Tenha a clareza que isso não ocorre só na sua casa isso, é algo natural e saudável quando dentro de um limite. Na vida adulta temos que enfrentar muitas dificuldades e adversários mais fortes do que nós. Dessa forma, para o adolescente enfrentar os pais é como treino para enfrentar o mundo. 
Isso não quer dizer que você deva ceder a todas as vontades e desmandes do adolescente, pelo contrário o mundo não é assim. Alem disso, sendo o adolescente imaturo e inexperiente, suas vontades podem colocá-lo em situações de risco e você como guardião (ã) legal tem obrigação de protegê-lo. 

O que fazer então? 
- É necessário que você mantenha a firmeza e a convicção do que você está falando, para isso você precisa estar certo de que o que você está a falar é realmente verdade e é o melhor para o adolescente. Essa certeza se adquire através da reflexão sobre o tema. Exemplo: se você não quer que seu filho (a) chegue tarde em casa, pense em todos os motivos que tem para isso: 

  • ·         A criminalidade das ruas
  • ·         A truculência da policia
  • ·         Más companhias...


Junte todos os argumentos possíveis ao seu favor, pois com certeza o seu filho (a) já fez isso antes de você, e até deve ter se “consultado” com um amigo mais experiente no assunto. Converse com outras pessoas sobre esse assunto com o seu cônjuge, professores do seu (sua) filho (a), vizinhos, pais dos amigos dele (a), se possível converse com um psicólogo. 

Não se intimide! 

- Ao falar “grosso”, gritar ou dizer que as “coisas mudaram” o adolescente está querendo vencer pelo terror, mostrar que não precisa mais de você ou que suas ideias estão ultrapassadas, coisas que nem eles acreditam de fato. É preferível que evite discutir no momento da raiva (discutir com criança não dá não é?) retome o diálogo quando o (a) adolescente estiver mais calmo.  

Fonte: César Borella

Postado por: Ana Cláudia Foelkel Simões - Psicóloga
(11) 97273-3448

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Transtorno do Estresse Pós-Traumático

O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais.
Aproximadamente entre 15% e 20% das pessoas que, de alguma forma, estiveram envolvidas em casos de violência urbana, agressão física, abuso sexual, terrorismo, tortura, assalto, sequestro, acidentes, guerra, catástrofes naturais ou provocadas, desenvolvem esse tipo de transtorno. No entanto, a maioria só procura ajuda dois anos depois das primeiras crises.
Recente pesquisa desenvolvida pela UNIFESP (Universidade Federal do Estado de São Paulo) e por outras universidades brasileiras, em parceria com pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, levantou a hipótese de a causa do transtorno estar no desequilíbrio dos níveis de cortisol ou na redução de 8% a 10% do córtex pré-frontal e do hipocampo, áreas localizadas no cérebro.
Sintomas 

Os sintomas podem manifestar-se em qualquer faixa de idade e levar meses ou anos para aparecer. Eles costumam ser agrupados em três categorias:
a) Reexperiência traumática: pensamentos recorrentes e intrusivos que remetem à lembrança do trauma, flashbacks, pesadelos;
b) Esquiva e isolamento social:  a pessoa foge de situações, contatos e atividades que possam reavivar as lembranças dolorosas do trauma;
c) Hiperexcitabilidade psíquica e  psicomotora: taquicardia, sudorese, tonturas, dor de cabeça, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hipervigilância.
É comum o paciente desenvolver comorbidades associadas ao TEPT.
Diagnóstico
O DSM-IV (Manual de Diagnóstico dos Distúrbios Mentais) e o CID-10 (Classificação Internacional das Doenças) estabeleceram os critérios para o diagnóstico do transtorno do estresse pós-traumático.
O primeiro requisito é identificar o evento traumático (agente estressor), que tenha representado ameaça à vida do portador do distúrbio ou de uma pessoa querida e perante o qual se sentiu impotente para esboçar qualquer reação. Os outros levam em conta os sintomas característicos do TEPT.
Tratamento
São opções de tratamento a psicoterapia e a indicação de medicamentos ansiolíticos, quando necessários.
Recomendações
* Preste atenção: o número de diagnósticos de transtorno do estresse pós-traumático tem aumentado nas últimas décadas. Procure assistência médica e psicológica, se apresentar sintomas que possam ser atribuídos a esse distúrbio da ansiedade;
* Lembre-se de que a ocorrência de um agente estressor não significa que a pessoa vai desenvolver TEPT: algumas são mais vulneráveis e predispostas;
* Não subestime os sintomas do transtorno em crianças e idosos depois de terem vivenciado situações traumáticas.
Fonte: drauziovarella.com.br
Postado por: Ana Cláudia Foelkel Simões - Psicóloga (11) 97273-3448

sábado, 26 de abril de 2014

Psicóloga explica as razões da síndrome da alienação parental




A Síndrome da Alienação Parental (SAP),  também conhecida pela sigla em inglês PAS, foi proposta em 1985 pelo médico psiquiatra americano Richard Gardner. Sem pretender esgotar o assunto, esta síndrome é definida como um processo que consiste em programar uma criança para que odeie ou recuse um de seus genitores sem justificativa. Quando a Síndrome está presente, a criança dá sua própria contribuição na campanha para desmoralizar o genitor alienado (GARDNER2 e GARDNER3, §1).

Por certo que quando a síndrome esta presente, a criança passa a recusar a companhia do genitor alienado e com isso temos a quebra da relação do filho com este genitor. É este o objetivo do genitor alienador: acabar com a relação entre  o filho e o genitor alienado.

Por sua vez, a alienação parental é todo o ato que visa de qualquer forma afastar a criança da convivência com o seu genitor, não sendo necessário que a criança repudie o genitor alienado, bastando que o filho se afaste deste genitor para caracterizar a alienação parental. Por certo que os atos de alienação parental podem ocasionar a instalação da síndrome da
alienação parental.

Pela potencialidade que os atos de alienação parental tem em se transformar em síndrome, que a lei 12318/10, aprovada recentemente no Brasil, visa coibir todo e qualquer ato de alienação parental, para evitarmos desta forma que a síndrome se instale. 

Então, de acordo com a lei 12318/10, não é necessário que a criança passe a recusar a companhia do genitor alienado, para se utilizar referida lei.  O que esta lei visa é o de inibir a instalação da síndrome e sendo assim, "Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor (art. 6)", a lei deve ser utilizada com rigor, inibindo todo e qualquer ato que visa afastar a criança da convivência sadia com os seus genitores.

Conforme está definido no artigo 3 da lei 12318/10, "A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda", demonstrando que o objetivo da lei é preservar a higidez psicológica da criança com prioridade.

Fontes: 
http://www.sandravilela.adv.br  
http://www.youtube.com

Postado por: Ana Cláudia Foelkel Simões

sexta-feira, 28 de março de 2014

Nova Parceria - Home Angels



A Foelkel Psicologia, fecha nova parceria com a empresa Home Angels, que visa o cuidado, carinho, respeito e dedicação ao ser humano.

Para a psicologia, o trabalho de cuidador se assemelha ao de AT (Acompanhante Terapêutico) e os cuidados no atendimento ao paciente, se estende em orientação a família, para que todos tenham uma boa integração familiar, estruturada e funcional.

O cuidador também é orientado e supervisionado referente ao trabalho que está sendo desenvolvido, visando qualidade de vida e bem-estar da pessoa cuidada.


A Home Angels é responsável por encaminhar cuidadores de pessoas para atendimento de acompanhamento rápido, seguro, confiável e, principalmente humano. Os serviços são prestados na residência dos clientes, para que não precisem sair do conforto de seus lares. Os cuidadores Home Angels trabalham de forma especializada, zelando pelo bem estar e saúde da pessoa assistida. Desempenham a função de acompanhante e assistente na realização de rotinas de higiene pessoal, alimentação, administração de medicamentos, atividades de educação, cultura, recreação e lazer. Estando atento a qualquer fator que possa ocasionar um acidente domiciliar, observando necessidade de adequação do mobiliário para prevenção de quedas.

A Home Angels busca sempre a melhoria na qualidade de vida da pessoa cuidada em relação a si, a sua família e a sociedade. Os procedimentos de saúde e administração de medicamentos sempre são orientados por profissional de saúde habilitado responsável por sua prescrição. 

Seja para cuidados temporários ou permanentes, nossos profissionais são preparados, treinados e comprometidos com nossa missão de tornar a vida mais fácil para nossos clientes.
Oferecemos: Visita e avaliação gratuita, planos de cuidado específicos para cada necessidade, atendimento individual, disponibilidade imediata, horários flexíveis, acompanhamento do atendimento através da supervisão constante, reunião para avaliação dos resultados, profissionais especializados em cuidados, melhor custo-benefício do mercado.

Fonte: http://homeangels.com.br/
Postado por: Ana Cláudia Foelkel Simões - Psicóloga
(11) 97273-3448


quarta-feira, 5 de março de 2014

Brincar é Preciso

- Poucas coisas terão tanta importância para o desenvolvimento de uma criança, como o ato de brincar.


Podemos ser levados a pensar que o jogo não passa de um modo de passar o tempo, mas é inequivocamente, muito mais que isso. O jogo surge-nos como a mais espontânea atividade infantil, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento das diversas facetas da personalidade.
A função do jogo é autoeducativa. É através dele que a criança cresce e evolui para a adolescência e para a maturidade.

- Psicomotricidade e atividade intelectual

O brinquedo favorece o gesto, a coordenação de movimentos e o controlo. Ao jogar (bolinha de gude), por exemplo, as crianças tentam adquirir alguma precisão ao nível do toque, para que não percam. Esta precisão é de extrema importância para a coordenação motora.

Ao mesmo tempo, a atração pela cor ou pela forma, a sua correta utilização e, em alguns jogos didáticos, a possibilidade de seriação (do maior para o menor; encaixes de cores e tamanhos distintos), permite favorecer o desenvolvimento de formas de pensamento cada vez mais complexas.

A criança aprende a conhecer, armazena dados na memória e estuda a relação causa-efeito. Deste modo encontra novas estratégias para solucionar problemas e aprende a controlar emoções. 


- Segurança e afeto

O brinquedo assume nesta área um significado muito forte. Movido por forças mágicas, permite um tipo de relação afetiva cujo efeito pode ser muito tranquilizador. Todos nós conhecemos crianças que dormem agarradas a bonecos de pelúcia, porque estes lhes transmitem segurança e afeto.

Substitui-se, simbolicamente, a mãe e, deste modo, consegue-se reencontrar um equilíbrio interno. A intensidade da relação estabelecida entre as crianças e os brinquedos, pelo significado aliado à possibilidade de descarregar emoções/sentimentos, funciona muitas vezes como processo espontâneo de psicoterapia.


A criança atira o boneco ao ar, bate-lhe, arranca-lhe os cabelos, como forma de expandir uma raiva interior que seria muito nociva se continuasse a ser interiorizada. Os pais preocupam-se quando a criança está brincando com um amiguinho e diz frases do tipo “te matei”, “vou te dar um tiro”, mas estes momentos são de extrema importância porque assim pode estar arrumando  internamente conflitos que existem dentro de si.

Não nos podemos esquecer de transmitir às crianças a ideia de que o mundo que nos cerca é pleno de coisas boas. Existem fadas e príncipes, mas também bruxas e madrastas.

Este é um momento em que a sua agressividade é expandida e exorciza as coisas más que existem dentro dela. Se a criança puder encarnar o lobo mau, mas também o chapeuzinho vermelho, irá ter possibilidades de se tornar um adulto equilibrado que, perante as situações adversas saberá encontrar soluções sensatas.

- Aprender regras

Ao partilhar com os outros as diversas atividades lúdicas, a ter necessidade de respeitar regras, assumir de diversos papeis e respeitar os participantes no jogo. A criança adquire assim regras do comportamento humano e elabora o seu próprio processo de socialização.

Deste modo, percebe que existe o outro e que existem leis que é preciso respeitar para que as coisas corram bem. “Agora é a minha vez”, “ganhei e você  perdeu” “eu estou na sua frente com três pontos”, tudo isto transmite à criança a ideia de que é necessário respeitar os outros para que seja possível manter uma boa convivência.

- Educar através do jogo

Também na educação, o brincar ocupa um espaço vital. As crianças pequenas, aprendem muito melhor quando associam o ato de aprender ao prazer do jogo. Se só transmitirmos a ideia, elas não vão aprender tão facilmente como se a associarmos a um jogo.

Aí o conceito vai ser imediatamente absorvido. Esta questão é fundamental, porque podem-se fazer imensos trabalhos com crianças, usando o jogo como instrumento. Por exemplo, a educação ambiental tem passado muito por programas em que o jogo tem o papel fundamental.

Ensinar as crianças a aproveitarem a sucata e com ela construírem os seus brinquedos é extremamente fácil, porque imediatamente uma rolha se transforma num extraterrestre e uma garrafa numa nave espacial.

Para ela representa isso mesmo e livra-se das limitações dos brinquedos já pontos e feitos em série. Apresentar vários materiais é estimular a imaginação. É sempre preferível os jogos de construção ou então brinquedos muito simples – bonecas de trapo, por exemplo.

As crianças perdem rapidamente o interesse por brinquedos sofisticados, uma vez que a sua utilização os esgota com rapidez.

Os bebés apreciam cores e sons

Quanto mais intimidade estiver com a criança, mais os pais conseguem saber o que mais lhe agrada. A cor, textura, versatilidade e simplicidade, são fatores importantes na escolha do brinquedo.

Além disso, tem que se ter sempre presente a idade da criança que se for muito pequena, irá ter tendência para levar tudo á boca e os perigos com os brinquedos que possuam elementos pequenos, aumentam.

Se bem que as crianças já demonstrem interesse pelo jogo antes dos três anos, o fato é que é depois desta idade que tudo assume outra forma. Nos primeiro três meses, os brinquedos sonoros são os mais apreciados. O movimento, o colorido dos mobiles, a música das caixinhas, os bonecos de pelúcia, são os preferidos.

- Jogos de faz-de-conta

Por volta dos 2 anos, surgem os jogos simbólicos. Deste modo a criança consegue realizar os seus desejos e resolver os seus conflitos por intermédio dos brinquedos. É chegada a altura de sentar no chão e deixá-lo brincar livremente.

Brinquedos simples e coloridos, favorecem a imaginação e são os mais apreciados. Jogos de encaixe, legos de peças grandes, bonecas de trapo. Por volta dos cinco anos, surge o “faz-de-conta”, a oscilação entre o mundo interior e o mundo exterior permite o assumir de papeis diferentes e o trabalhar da personalidade.

Fonte: Portal da Criança

Por: Teresa Paula Marques 

Postado por: Ana Cláudia Foelkel Simões - Psicóloga
(11) 97273-3448

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Acondroplasia

Acondroplasia é o tipo mais comum de nanismo, em que os braços da criança e as pernas são mais curtas em proporção ao comprimento do corpo. A cabeça é grande e muitas vezes o tronco é o tamanho normal. A altura média dos homens adultos com acondroplasia é de 150 cm e a altura média das mulheres adultas com acondroplasia é de 140 cm.
A seguir estão os sintomas mais comuns da acondroplasia. Mas cada criança pode experimentar sintomas de forma diferente;
  • Membros encurtados e curvos, com os braços e coxas mais reduzidas do que os antebraços e pernas. Pés planos pequenos e largos;
  • Tamanho da cabeça grande com testa proeminente e uma ponte nasal achatada;
  • Dentes apinhados ou desalinhados;
  • Parte inferior da coluna curvada – uma condição também chamada de lordose que pode levar à cifose, ou o desenvolvimento de uma corcova pequena perto dos ombros que geralmente desaparece depois que a criança começa a andar;
  • Tônus muscular baixo e as articulações soltas;
  • Frequentes infecções no ouvido médio que pode levar à perda auditiva;
  • Inteligência normal;
  • Retardo em marcos de desenvolvimento, como caminhar (que pode ocorrer entre 18 a 24 meses em vez de cerca de um ano de idade);
Em alguns casos, a criança herda a acondroplasia de um dos pais com o transtorno, mas a maioria dos casos – cerca de 80 % – são causados por uma nova mutação na família. Isso significa que os pais são de estatura média e não têm o gene anormal.
No entanto, a pessoa com acondroplasia tem uma probabilidade de 50%, para passar o gene para uma criança, resultando na condição. Se ambos os pais têm acondroplasia, há uma chance de 50% de ter um filho com acondroplasia. Uma chance de 25 % que a criança não herdará o gene e ser de estatura média, e uma chance de 25 % que a criança vai herdar um gene anormal de cada um dos pais, o que pode levar a graves problemas esqueléticos que muitas vezes resultam em morte precoce.
Pais que são mais velhos do que 45 anos ter filhos tem possibilidade maior de ter filhos com determinadas doenças genéticas, incluindo acondroplasia.
Quais são as repercussões sociais da acondroplasia?
Em virtude de sua dismorfia corporal, os portadores dessa condição geralmente sofrem de preconceito da sociedade, além de serem esquecidos por ela, que não lhes propicia facilidades de acesso a bens públicos como, por exemplo, telefones, banheiros, caixas de bancos, degraus, corrimãos, balcões, prateleiras, meios de transporte, etc.
Como tratar a acondroplasia?
A acondroplasia pode responder, embora pobremente, aos hormônios do crescimento. Pode-se tentar também técnicas de alongamento ósseo, utilizadas pelos ortopedistas, mas outros especialistas devem ser também consultados, para avaliarem suas possíveis repercussões.
Como evolui a acondroplasia?
Esses pacientes podem sofrer hidrocefalia, deformidades ósseas, infecções recorrentes, problemas respiratórios e dentários e obesidade.
Quando a doença vem acompanhada de problemas de desenvolvimento de vários órgãos pode levar à morte antes do primeiro ano de vida. Se o defeito for apenas o crescimento dos ossos longos, a esperança de vida desses pacientes é igual à da população geral.

Fonte: www.hospitalinfantilsabara.org.br
Postado por: Ana Claudia Foelkel Simões – Psicóloga
(11) 97273-3448   ou   (11) 96829-7684

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Entrevista concedida ao Jornal de Jundiaí

26/01/2014 - Jornal de Jundiaí

PROFISSÕES

Escolha deve ser espontânea, diz psicóloga

O início de uma rotina intensa de estudos no 1º ano do Ensino Médio para alcançar um objetivo profissional em um futuro que parece estar distante para alguns já é parte da realidade de boa parte dos adolescentes e visto por especialistas como um processo natural, em meio a um mundo moderno e competitivo, que exige cada dia mais daqueles que entram no mercado de trabalho.
Para a psicóloga e orientadora vocacional Ana Cláudia Foelkel Simões, a tecnologia acelerou ainda mais esse processo e, atualmente, a precocidade é cada dia mais latente. "Eles não têm paciência para aprender com calma, apenas dentro da sala de aula, e são muito curiosos. Se estão com uma dúvida, entram na internet pelos celulares e procuram imediatamente".
Ela afirma que a decisão precoce de uma carreira é benéfica, desde que seja feita de forma espontânea. "Se o pai impor uma área para o adolescente e este não se sentir bem, mas se formar, será um péssimo profissonal. Ou então, ele não será feliz".
E antes mesmo do vestibular para as universidades, os adolescentes já começam a pensar em carreiras profissionais. Fábio Ferreira Rodrigues, coordenador do ensino médio e pré-vestibular do colégio Domus Sapiens, de Jundiaí, conta que os alunos passam por uma mudança entre o 8º e o 9º ano, antes dos processos seletivos das Escolas Técnicas. "Um curso técnico, além da escola, é o primeiro caminho para a escolha da profissão".
O pedagogo diz ainda que atualmente as escolas têm todo um aparato para que, durante o ensino médio, os alunos possam ter certeza da escolha ou mudar de opção. "Durante todo o ensino médio, o aluno passa por entrevistas com orientadores vocacionais para discutir a melhor área do futuro. Cada aluno passa por conversas com coordenadores e professores que orientam a descobrir quais matérias mais gostam e em quais profissões elas se encaixam", diz.
Para Armando Scavacini, diretor pedagógico do Colégio Objetivo, o importante é dar a infraestrutura necessária para que o aluno chegue ao seu objetivo. "O colégio disponibiliza aulas extras, um plantão de dúvidas, aulas sobre atualidades e um programa de orientação desde o 1º ano do ensino médio".



Por: Leonardo Formagin, do Portal JJ