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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Entrevista concedida ao Jornal de Jundiaí

26/01/2014 - Jornal de Jundiaí

PROFISSÕES

Escolha deve ser espontânea, diz psicóloga

O início de uma rotina intensa de estudos no 1º ano do Ensino Médio para alcançar um objetivo profissional em um futuro que parece estar distante para alguns já é parte da realidade de boa parte dos adolescentes e visto por especialistas como um processo natural, em meio a um mundo moderno e competitivo, que exige cada dia mais daqueles que entram no mercado de trabalho.
Para a psicóloga e orientadora vocacional Ana Cláudia Foelkel Simões, a tecnologia acelerou ainda mais esse processo e, atualmente, a precocidade é cada dia mais latente. "Eles não têm paciência para aprender com calma, apenas dentro da sala de aula, e são muito curiosos. Se estão com uma dúvida, entram na internet pelos celulares e procuram imediatamente".
Ela afirma que a decisão precoce de uma carreira é benéfica, desde que seja feita de forma espontânea. "Se o pai impor uma área para o adolescente e este não se sentir bem, mas se formar, será um péssimo profissonal. Ou então, ele não será feliz".
E antes mesmo do vestibular para as universidades, os adolescentes já começam a pensar em carreiras profissionais. Fábio Ferreira Rodrigues, coordenador do ensino médio e pré-vestibular do colégio Domus Sapiens, de Jundiaí, conta que os alunos passam por uma mudança entre o 8º e o 9º ano, antes dos processos seletivos das Escolas Técnicas. "Um curso técnico, além da escola, é o primeiro caminho para a escolha da profissão".
O pedagogo diz ainda que atualmente as escolas têm todo um aparato para que, durante o ensino médio, os alunos possam ter certeza da escolha ou mudar de opção. "Durante todo o ensino médio, o aluno passa por entrevistas com orientadores vocacionais para discutir a melhor área do futuro. Cada aluno passa por conversas com coordenadores e professores que orientam a descobrir quais matérias mais gostam e em quais profissões elas se encaixam", diz.
Para Armando Scavacini, diretor pedagógico do Colégio Objetivo, o importante é dar a infraestrutura necessária para que o aluno chegue ao seu objetivo. "O colégio disponibiliza aulas extras, um plantão de dúvidas, aulas sobre atualidades e um programa de orientação desde o 1º ano do ensino médio".



Por: Leonardo Formagin, do Portal JJ

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Educar sem bater é possível. "O fim da palmada".

Um projeto de lei do governo federal que prevê punição para quem aplicar castigos corporais em crianças e adolescentes está tramitando no Congresso Nacional. Sua aprovação, que é bastante provável, marcaria o fim da era das palmadas e dos beliscões, tão conhecidos pelos adultos de hoje. A discussão, que gera muita polêmica, é tratada pela com naturalidade pela educadora Cris Poli, do programa “Supernanny”, do SBT. 

A educadora defende, que para educar não é preciso bater. “Métodos de disciplina é que ensinam o que é certo e errado. Palmadas e puxões de orelha são usados apenas pelos pais que não conseguem se impor e perdem a paciência com os filhos”, fala. “Eu sequer vejo necessidade de uma lei para proibir isso. O que precisamos é de uma campanha de conscientização disciplinar”, acrescenta a educadora. Defende o castigo como uma boa forma de punição para os filhos que descumprem as regras da casa. O castigo tem que ser algo que tanto a criança quanto o adulto consigam cumprir. Não pode ser uma atitude drástica. “Não adianta o pai ameaçar e não dar conta do recado. Se a criança só fica tranquila com o videogame, e o pai tira isso completamente dela, não vai funcionar. Não defendo castigos assustadores, pois isso gera medo”.
Os pais devem refletir sobre os castigos que impõem e admitir quando estão sendo severos demais na hora de aplicá-los. “Admitir um erro não implica em perder autoridade, ao contrário, é algo que pode fortalecer os pais porque a criança vê ali um ser racional, que reflete sobre suas ações”.
Existem duas definições de castigo: a punição física e a que se refere ao estabelecimento de limites com o “cantinho da disciplina”.
Para os especialistas, o castigo físico não é o melhor método para educar ou transmitir valores e regras de comportamento aos filhos. “Não deve haver castigo e, sim, disciplina. Parecem a mesma coisa, mas são opostos. O castigo machuca, física e emocionalmente”, afirma Cris Poli.
Para disciplinar os filhos, é preciso estabelecer regras, corrigir o que está errado e ensinar a conduta adequada, com tranquilidade e segurança. Deve-se mostrar à criança as consequências dos atos dela, em vez de criar uma punição que nem sempre será associada, pela criança, ao erro. Por exemplo, se ficou combinado que o período da tarde seria dedicado aos estudos e o filho estiver brincando com um amigo neste horário, é preciso adverti-lo, dizer que ele não agiu certo e que precisa cumprir com as obrigações. No final de semana, em vez de tempo livre, ele terá de estudar.
Se, ainda assim, a criança continuar a quebrar as regras, vale adotar o “cantinho da disciplina”. Em um lugar mais isolado da casa, ela deve permanecer refletindo sobre sua atitude inadequada por um tempo – a conta é marcar um minuto por ano de idade. É importante que a criança permaneça no cantinho durante todo o período estabelecido, mesmo se estiver gritando ou chorando.
Ao aplicar a disciplina não perca a calma, não se irrite, não grite ou ameace. Lembre-se que a missão dos pais não é castigar, mas ensinar. O filho é, antes de tudo, um aprendiz.
Fonte: ig.com.br
Postado por: Ana Claudia Foelkel Simões – Psicóloga
Vivo (11) 97273-3448 e Tim (11) 96829-7684

quinta-feira, 14 de março de 2013

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA


A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das ideias opostas às dos pais, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta. Muitas alterações são percebidas na fisiologia do organismo, nos pensamentos e nas atitudes desses jovens.

A gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião na mulher e envolve várias alterações físicas e psicológicas. Desde o crescimento do útero e alterações nas mamas a preocupações sobre o futuro da criança que ainda irá nascer. São pensamentos e alterações importantes para o período.

Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade.

O início da atividade sexual está relacionado ao contexto familiar, adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam, na maioria das vezes, tem o mesmo histórico dos pais. A queda dos comportamentos conservadores, a liberdade idealizada, o hábito de “ficar” em encontros eventuais, a não utilização de métodos contraceptivos, embora haja distribuição gratuita pelos órgãos de saúde públicos, seja por desconhecimento ou por tentativa de esconder dos pais a vida sexual ativa, fazem com que a cada dia a atividade sexual infantil e juvenil cresça e consequentemente haja um aumento do número de gravidez na adolescência.

 A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois a família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com o apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas como depressão e humor podem piorar ou melhorar.

Para muitos destes jovens, não há perspectiva no futuro, não há planos de vida. Somado a isso, a falta de orientação sexual e de informações pertinentes, a mídia que passa aos jovens a intenção de sensualidade, libido, beleza e liberdade sexual, além da comum fase de fazer tudo por impulso, sem pensar nas consequências, aumenta ainda mais a incidência de gestação juvenil.

É muito importante que a adolescente faça o pré-natal para que possa compreender melhor o que está acontecendo com seu corpo, seu bebê, prevenir doenças e poder conversar abertamente com um profissional, sanando as dúvidas que atordoam e angustiam essas jovens.


Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/gravidez-adolescencia.htm

Postado por: Ana Cláudia Foelkel
CRP: 06/86466
Psicóloga Clínica e Organizacional
Consultoria R&S e T&D
Jundiaí e Região
(11) 97273-3448

DROGAS NA ADOLESCÊNCIA


A adolescência é um período cheio de desafios, inquietações e turbulências e é considerada a fase mais tumultuada do desenvolvimento humano, em função das grandes modificações físicas e emocionais, processadas em curto espaço de tempo. Em função disto, acabam ocorrendo desvios de comportamento que podem se transformar em problemas mais sérios. A instabilidade interna, os intensos conflitos, a incerteza quanto ao futuro, tornam o adolescente vulnerável a uma série de situações, entre elas, o uso de drogas. Vários autores alertam ser este período o mais crítico e suscetível para a iniciação do uso de substâncias psicoativas.

O uso de drogas na adolescência é uma questão que preocupa cada vez mais pesquisadores e profissionais da saúde e educação. A análise da história pessoal de pacientes dependentes de substâncias psicoativas, indicam que, na maioria dos casos, o uso inicial ocorre na adolescência. 

Pesquisas mostram que o uso de drogas entre adolescentes tem aumentado. Em um Levantamento Nacional realizado pelo CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) com dados de 15.503 estudantes, 50% dos estudantes entre 10-12 anos relataram já ter usado álcool, 11,6% tabaco e 11% outras drogas.

A precocidade do início do uso de álcool e outras drogas também tem sido alvo de preocupação. Existem vários estudos mostrando que crianças e adolescentes estão se envolvendo cada vez mais cedo com álcool e outras drogas. Adolescentes dependentes de substâncias psicoativas relatam ter iniciado o consumo de álcool na infância, indicando uma possível relação entre precocidade do consumo e desenvolvimento da dependência.

A análise dos antecedentes do uso inicial de álcool e drogas entre adolescentes, chama a atenção para a escassez de informações a respeito dos problemas relacionados ao uso inicial de drogas, embora nem todo uso inicial leva a um uso problemático. É importante conhecer os diferentes estágios de envolvimento com as drogas e analisar as variáveis envolvidas, tais como as psicossociais, o padrão de consumo e as razões atribuídas para o uso inicial.

Alguns fatores fortemente associados ao uso de drogas por adolescentes são o uso de drogas pelos seus amigos e a facilidade de obtenção ou disponibilidade da droga. Na adolescência, a tendência grupal assume grande importância, tornando cada componente do grupo mais forte, menos solitário, aumentando a autoestima. As atitudes impostas pelo grupo passam a ser soberanas, pois dele advém o suporte emocional e a aprovação do grupo. Ter amigos que fazem uso de drogas é a condição principal para se dar a experimentação inicial. Um dos estudos com adolescentes em tratamento para dependência química  concluiu que, pelo menos para esta parcela da população, os amigos foram uma influência decisiva para a experimentação inicial. Em contrapartida, a desaprovação do uso de drogas pelos pares e pelos familiares significantes é considerada um fator protetor do uso de drogas pelos adolescentes.

Apesar das inúmeras razões atribuídas e relacionadas ao uso inicial de álcool e drogas, o aspecto familiar e o relacionamento com amigos tem recebido maior atenção, sendo  a presença de conflitos familiares e a influência dos amigos associados a altos níveis de uso de drogas.


Fonte: 
http://www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack/publicacoes/material-informativo/serie-por-dentro-do-assunto/drogas-cartilha-para-pais-de-adolescentes

Postado por: Ana Cláudia Foelkel
CRP: 06/86466
Psicóloga Clínica e Organizacional
Consultoria R&S e T&D
Jundiaí e Região
(11) 97273-3448