segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Acondroplasia

Acondroplasia é o tipo mais comum de nanismo, em que os braços da criança e as pernas são mais curtas em proporção ao comprimento do corpo. A cabeça é grande e muitas vezes o tronco é o tamanho normal. A altura média dos homens adultos com acondroplasia é de 150 cm e a altura média das mulheres adultas com acondroplasia é de 140 cm.
A seguir estão os sintomas mais comuns da acondroplasia. Mas cada criança pode experimentar sintomas de forma diferente;
  • Membros encurtados e curvos, com os braços e coxas mais reduzidas do que os antebraços e pernas. Pés planos pequenos e largos;
  • Tamanho da cabeça grande com testa proeminente e uma ponte nasal achatada;
  • Dentes apinhados ou desalinhados;
  • Parte inferior da coluna curvada – uma condição também chamada de lordose que pode levar à cifose, ou o desenvolvimento de uma corcova pequena perto dos ombros que geralmente desaparece depois que a criança começa a andar;
  • Tônus muscular baixo e as articulações soltas;
  • Frequentes infecções no ouvido médio que pode levar à perda auditiva;
  • Inteligência normal;
  • Retardo em marcos de desenvolvimento, como caminhar (que pode ocorrer entre 18 a 24 meses em vez de cerca de um ano de idade);
Em alguns casos, a criança herda a acondroplasia de um dos pais com o transtorno, mas a maioria dos casos – cerca de 80 % – são causados por uma nova mutação na família. Isso significa que os pais são de estatura média e não têm o gene anormal.
No entanto, a pessoa com acondroplasia tem uma probabilidade de 50%, para passar o gene para uma criança, resultando na condição. Se ambos os pais têm acondroplasia, há uma chance de 50% de ter um filho com acondroplasia. Uma chance de 25 % que a criança não herdará o gene e ser de estatura média, e uma chance de 25 % que a criança vai herdar um gene anormal de cada um dos pais, o que pode levar a graves problemas esqueléticos que muitas vezes resultam em morte precoce.
Pais que são mais velhos do que 45 anos ter filhos tem possibilidade maior de ter filhos com determinadas doenças genéticas, incluindo acondroplasia.
Quais são as repercussões sociais da acondroplasia?
Em virtude de sua dismorfia corporal, os portadores dessa condição geralmente sofrem de preconceito da sociedade, além de serem esquecidos por ela, que não lhes propicia facilidades de acesso a bens públicos como, por exemplo, telefones, banheiros, caixas de bancos, degraus, corrimãos, balcões, prateleiras, meios de transporte, etc.
Como tratar a acondroplasia?
A acondroplasia pode responder, embora pobremente, aos hormônios do crescimento. Pode-se tentar também técnicas de alongamento ósseo, utilizadas pelos ortopedistas, mas outros especialistas devem ser também consultados, para avaliarem suas possíveis repercussões.
Como evolui a acondroplasia?
Esses pacientes podem sofrer hidrocefalia, deformidades ósseas, infecções recorrentes, problemas respiratórios e dentários e obesidade.
Quando a doença vem acompanhada de problemas de desenvolvimento de vários órgãos pode levar à morte antes do primeiro ano de vida. Se o defeito for apenas o crescimento dos ossos longos, a esperança de vida desses pacientes é igual à da população geral.

Fonte: www.hospitalinfantilsabara.org.br
Postado por: Ana Claudia Foelkel Simões – Psicóloga
(11) 97273-3448   ou   (11) 96829-7684

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Entrevista concedida ao Jornal de Jundiaí

26/01/2014 - Jornal de Jundiaí

PROFISSÕES

Escolha deve ser espontânea, diz psicóloga

O início de uma rotina intensa de estudos no 1º ano do Ensino Médio para alcançar um objetivo profissional em um futuro que parece estar distante para alguns já é parte da realidade de boa parte dos adolescentes e visto por especialistas como um processo natural, em meio a um mundo moderno e competitivo, que exige cada dia mais daqueles que entram no mercado de trabalho.
Para a psicóloga e orientadora vocacional Ana Cláudia Foelkel Simões, a tecnologia acelerou ainda mais esse processo e, atualmente, a precocidade é cada dia mais latente. "Eles não têm paciência para aprender com calma, apenas dentro da sala de aula, e são muito curiosos. Se estão com uma dúvida, entram na internet pelos celulares e procuram imediatamente".
Ela afirma que a decisão precoce de uma carreira é benéfica, desde que seja feita de forma espontânea. "Se o pai impor uma área para o adolescente e este não se sentir bem, mas se formar, será um péssimo profissonal. Ou então, ele não será feliz".
E antes mesmo do vestibular para as universidades, os adolescentes já começam a pensar em carreiras profissionais. Fábio Ferreira Rodrigues, coordenador do ensino médio e pré-vestibular do colégio Domus Sapiens, de Jundiaí, conta que os alunos passam por uma mudança entre o 8º e o 9º ano, antes dos processos seletivos das Escolas Técnicas. "Um curso técnico, além da escola, é o primeiro caminho para a escolha da profissão".
O pedagogo diz ainda que atualmente as escolas têm todo um aparato para que, durante o ensino médio, os alunos possam ter certeza da escolha ou mudar de opção. "Durante todo o ensino médio, o aluno passa por entrevistas com orientadores vocacionais para discutir a melhor área do futuro. Cada aluno passa por conversas com coordenadores e professores que orientam a descobrir quais matérias mais gostam e em quais profissões elas se encaixam", diz.
Para Armando Scavacini, diretor pedagógico do Colégio Objetivo, o importante é dar a infraestrutura necessária para que o aluno chegue ao seu objetivo. "O colégio disponibiliza aulas extras, um plantão de dúvidas, aulas sobre atualidades e um programa de orientação desde o 1º ano do ensino médio".



Por: Leonardo Formagin, do Portal JJ

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Educar sem bater é possível. "O fim da palmada".

Um projeto de lei do governo federal que prevê punição para quem aplicar castigos corporais em crianças e adolescentes está tramitando no Congresso Nacional. Sua aprovação, que é bastante provável, marcaria o fim da era das palmadas e dos beliscões, tão conhecidos pelos adultos de hoje. A discussão, que gera muita polêmica, é tratada pela com naturalidade pela educadora Cris Poli, do programa “Supernanny”, do SBT. 

A educadora defende, que para educar não é preciso bater. “Métodos de disciplina é que ensinam o que é certo e errado. Palmadas e puxões de orelha são usados apenas pelos pais que não conseguem se impor e perdem a paciência com os filhos”, fala. “Eu sequer vejo necessidade de uma lei para proibir isso. O que precisamos é de uma campanha de conscientização disciplinar”, acrescenta a educadora. Defende o castigo como uma boa forma de punição para os filhos que descumprem as regras da casa. O castigo tem que ser algo que tanto a criança quanto o adulto consigam cumprir. Não pode ser uma atitude drástica. “Não adianta o pai ameaçar e não dar conta do recado. Se a criança só fica tranquila com o videogame, e o pai tira isso completamente dela, não vai funcionar. Não defendo castigos assustadores, pois isso gera medo”.
Os pais devem refletir sobre os castigos que impõem e admitir quando estão sendo severos demais na hora de aplicá-los. “Admitir um erro não implica em perder autoridade, ao contrário, é algo que pode fortalecer os pais porque a criança vê ali um ser racional, que reflete sobre suas ações”.
Existem duas definições de castigo: a punição física e a que se refere ao estabelecimento de limites com o “cantinho da disciplina”.
Para os especialistas, o castigo físico não é o melhor método para educar ou transmitir valores e regras de comportamento aos filhos. “Não deve haver castigo e, sim, disciplina. Parecem a mesma coisa, mas são opostos. O castigo machuca, física e emocionalmente”, afirma Cris Poli.
Para disciplinar os filhos, é preciso estabelecer regras, corrigir o que está errado e ensinar a conduta adequada, com tranquilidade e segurança. Deve-se mostrar à criança as consequências dos atos dela, em vez de criar uma punição que nem sempre será associada, pela criança, ao erro. Por exemplo, se ficou combinado que o período da tarde seria dedicado aos estudos e o filho estiver brincando com um amigo neste horário, é preciso adverti-lo, dizer que ele não agiu certo e que precisa cumprir com as obrigações. No final de semana, em vez de tempo livre, ele terá de estudar.
Se, ainda assim, a criança continuar a quebrar as regras, vale adotar o “cantinho da disciplina”. Em um lugar mais isolado da casa, ela deve permanecer refletindo sobre sua atitude inadequada por um tempo – a conta é marcar um minuto por ano de idade. É importante que a criança permaneça no cantinho durante todo o período estabelecido, mesmo se estiver gritando ou chorando.
Ao aplicar a disciplina não perca a calma, não se irrite, não grite ou ameace. Lembre-se que a missão dos pais não é castigar, mas ensinar. O filho é, antes de tudo, um aprendiz.
Fonte: ig.com.br
Postado por: Ana Claudia Foelkel Simões – Psicóloga
Vivo (11) 97273-3448 e Tim (11) 96829-7684

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Testes Psicológicos




Os testes psicológicos, são instrumentos de avaliação, que somente os psicólogos podem fazer uso.

Denuncie o exercício ilegal da profissão.

Exemplo: Digamos que você está sendo avaliado para algum cargo em processo seletivo, a recepcionista da agência de emprego ou da empresa, jamais poderá aplicar um teste e muito menos corrigi-lo. Caso isto ocorra com você, procure a delegacia mais próxima e denuncie, isto é crime. Se estiver inseguro e desconfiado, solicite o CRP (documento do conselho de classe) da pessoa que está aplicando o teste, entre em contato com o Conselho Regional de Psicologia do seu estado e peça informação sobre o cadastro daquela pessoa, se a mesma não tiver o CRP e nem cadastro no conselho, você pode escolher não ser avaliado e denunciar, pois esta pessoa estará exercendo ilegalmente a profissão.

Por Ana Cláudia Foelkel Simões

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Vídeo sobre dificuldade de aprendizagem



Um documentário que explica sobre as dificuldades de aprendizagens, como: Dislexia, Dislalia, Discalculia.

Muito interessante, pois são as crianças relatando as suas dificuldades e as suas superações.

Um estímulo, uma motivação.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Crianças na Cozinha

A alimentação de crianças que ajudam na cozinha é melhor, segundo estudo
Essa notícia só veio para confirmar minhas suspeitas! Quem tem crianças por perto (filhos, sobrinhos, netos…) muita atenção!
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Alberta, Canadá e publicada na famosa revista Public Health Nutrition aponta como melhor maneira de fazer as crianças consumirem alimentos saudáveis seria aproximando-as da cozinha seja fazendo-as cozinhar ou somente ajudando na preparação de pratos. A pesquisa envolveu estudantes da quinta série de 151 escolas de Alberta para verificar as experiências dos alunos com a escolha de alimentos e o preparo de pratos.
Quem disse que a cozinha não é lugar de criança?  
Yen Li Chu, da Escola da Saúde Pública da Universidade e um dos pesquisadores afirmou:
“Crianças que de fato gostam de frutas e verduras são as que também mais consomem esses alimentos e têm as melhores dietas. Esses dados mostram que estimular as crianças a se envolver na preparação dos alimentos pode ser uma medida efetiva para promover a alimentação saudável”.
Os dados obtidos ao questionar com que frequência ajudavam os pais na cozinha foi:  1/3 ajudavam ao menos uma vez ao dia; 1/3 auxiliava de uma a três vezes por semana;  1/4 afirmou cozinhar somente uma vez por mês e 12,4% não participavam de nenhuma forma no preparo da comida.
O que pôde ser observado foi que, quando questionadas se gostavam de frutas e verduras, no geral, a maioria disse preferir frutas a verduras, mas, dentro do grupo das que ajudavam na cozinha, foi observado que essas gostavam de ambos os grupos alimentares – a preferência por verduras, a propósito, foi 10% superior entres os que cozinhavam. Essas ainda disseram ter consciência da importância de se ter uma alimentação saudável.
Chu então confirma que de fato é importante manter uma relação próxima das crianças com a comida, mas aponta não só os pais como responsáveis por essa relação (apesar de serem os principais responsáveis), mas também a escola. Atividade bem interessante para eles se aproximarem mais dos alimentos e uma forma de ficarem mais com os pais.
As saídas que Chu aponta (que talvez ainda estejam um pouco distantes da realidade escolar brasileira) são:
“Você pode ter aulas de culinária ou clubes de culinária nos colégios que estimulem o consumo de frutas e verduras e ressalte a relevância de se fazer escolhas saudáveis em relação aos alimentos”.
Apesar da pesquisa ter sido realizada com alunos da quinta série, Paul Veugelers (outro dos autores do estudo) diz que teria efeito semelhante com alunos preste a ir para a faculdade. “Para muitos, ir para a universidade é também viver sozinho e ficar responsável pela própria dieta. Há lições para essas pessoas também, para que formem grupos e que se revezem na preparação e na escolha dos alimentos”, recomenda.
Portanto, o que podemos tirar é que é sempre interessante realizar uma aproximação das crianças com os alimentos de uma forma que desde cedo estes tenham uma noção da importância de se alimentar saudável. E depois qual a criança que não gosta de brincar com a comida, hein?
Aí vão algumas sugestões de receitas para preparar com a criançada:
1. Salada de Frutas em Cesta de Melancia Deitada
2. Pãezinhos de Coco
3. Suco Colorido
 Crie você também, uma divertida e saudável alimentação, pra você e crianças. Sem dúvida uma experiência maravilhosa que passará a fazer parte de suas vidas.
Visitem o site Guloso e Saudável, você encontrará muitas dicas para criançada.
Postado por: Dra. Ana Claudia Foelkel Simões
Psicóloga Clínica
(11) 97273-3448 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Calcule o Peso das Crianças

Calcule o IMC de crianças acima de 2 anos 

Muitos pais se preocupam com o peso e a estatura de seu filho. Questionam-se se a massa corporal da criança está de acordo com a idade, se a alimentação está adequada, se é necessário o acompanhamento de um pediatra ou mesmo de um nutricionista. Pensando nisso, separei uma dica que irá ajudá-los com essas dúvidas.
O IMC (Índice de Massa Corporal) é uma ferramenta de triagem útil para avaliar o peso de uma pessoa, em relação à sua altura.
No entanto, é possível alguém ter um IMC elevado, devido ao grande volume de massa muscular, e não pelo excesso de gordura corporal.
Assim, o IMC precisa ser interpretado individualmente para cada criança.
Utilize a calculadora para descobrir o índice de massa corporal de seu filho:
Peso ÷ altura x altura
Por exemplo: Uma menina de 10 anos com peso de 40 Kg e altura de 72 cm
40 Kg ÷ 0,72 m x 0,72 m = 77,16
A conta que faremos é Peso ÷ (Altura²)
O IMC desta menina é: 77,16
Obesidade Grau I, deve-se procurar um médico.
Com as taxas de obesidade infantil e de adolescente subindo, o acompanhamento do IMC Infantil a partir de uma idade precoce ajuda os médicos a intervirem a tempo de fazer um impacto positivo sobre a saúde de seu filho. Por isso, é comum que o pediatra calcule o IMC da criança/adolescente a cada ano, geralmente, com o início na infância.
Valores de referência
IMC Baixo para idadeIMC adequado ou EutróficoSobrepesoObesidade
< Percentil 3≥ Percentil 3 e < Percentil 85≥ Percentil 85 e < Percentil 97≥ Percentil 9
Referência:
Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ, organizadores. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseada em evidências. 3a Ed. Porto Alegre: Artmed Editora; 2004.
Fonte: Portal Telessaúde Brasil e BVS APS
Uma iniciativa do Ministério da Saúde e BIREME/OPAS/OMS em parceria com as instituições do Programa Nacional Telessaúde
Postado por: Ana Cláudia Foelkel Simões - Psicóloga
Vivo (11) 97273-3448 e Tim (11) 96829-7684