Todas as crianças passam por fases
difíceis que muitas vezes poderiam ser descritas como "de oposição",
especialmente quando se está cansado, com fome, estressado ou chateado. Quando
eles estão assim podem discutir, conversar, desobedecer e desafiar os pais,
professores e outros adultos. Há também momentos no desenvolvimento normal que
o comportamento de oposição é esperado, como por exemplo, entre dois a três
anos de idade ou até mesmo na pré-adolescência. Entretanto, o comportamento
hostil se torna uma preocupação quando é frequente e consistente, que se
destaca quando comparado com outras crianças da mesma idade e nível de
desenvolvimento, e quando ela afeta a família da criança, social e a escola.
Para melhor entender, lê-se a
definição:
O transtorno de oposição (TDO) é um transtorno disruptivo, caracterizado por um
padrão global de desobediência, desafio e comportamento hostil. A criança ou
adolescente discute excessivamente com adultos, não aceitam responsabilidade
por sua má conduta, incomodam deliberadamente os demais, possuem dificuldade de
aceitar regras e perdem facilmente o controle se as coisas não seguem a forma
que eles desejam (SERRA-PINHEIRO et al., 2004, p.273).
Em crianças com transtorno desafiador opositor (TODO), geralmente apresentam um
padrão contínuo de comportamento não cooperativo, desafiante, desobediente e
hostil incluindo resistência a figura de autoridade. O padrão de comportamento
pode incluir:
- Frequentes acessos de raiva;
- Discussões excessivas com adultos, muitas vezes, questionando as regras;
- Desafio e recusa em cumprir com os pedidos de adultos;
- Deliberada tentativa de irritar ou perturbar as pessoas;
- Culpar os outros por seus erros e mau comportamento;
- Muitas vezes, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros;
- Frequente raiva e ressentimento;
- Agressividade contra colegas;
- Dificuldade em manter amizades;
- Problemas acadêmicos.
- Discussões excessivas com adultos, muitas vezes, questionando as regras;
- Desafio e recusa em cumprir com os pedidos de adultos;
- Deliberada tentativa de irritar ou perturbar as pessoas;
- Culpar os outros por seus erros e mau comportamento;
- Muitas vezes, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros;
- Frequente raiva e ressentimento;
- Agressividade contra colegas;
- Dificuldade em manter amizades;
- Problemas acadêmicos.
Embora não haja nenhuma causa
claramente compreendida, acredita-se ser uma combinação de genética, ambiente,
incluindo:
- Disposição natural de uma criança;
- Limitações ou atraso no desenvolvimento da capacidade de uma criança no processo de pensamento e sentimento;
- Falta de fiscalização;
- Inconsistência ou disciplina severa;
- Abuso ou negligencia;
- Desequilíbrio de certas substâncias químicas do cérebro, tais como a serotonina.
- Limitações ou atraso no desenvolvimento da capacidade de uma criança no processo de pensamento e sentimento;
- Falta de fiscalização;
- Inconsistência ou disciplina severa;
- Abuso ou negligencia;
- Desequilíbrio de certas substâncias químicas do cérebro, tais como a serotonina.
Os sintomas são geralmente vistos em
várias configurações, mas são mais perceptíveis em casa ou na escola. Muitos
pais relatam que seu filho com TOD estava mais rígido e exigente que os irmãos
da criança, desde tenra idade.
Este problema é bastante comum, ocorrendo entre 2% e 16% das crianças e
adolescente. Em crianças menores é mais comum em meninos, mas durante a
adolescência ocorre com frequência em ambos os sexos. O inicio é geralmente
gradual e aumenta a gravidade dos problemas de comportamento ao longo do tempo.
A melhor maneira de tratar uma criança com TODO inclui psicoterapia infantil que abrange técnicas de manejo e modificação do comportamento, utilizando uma abordagem coerente da disciplina e seguir com reforço positivo de comportamentos adequados.
É muito difícil os pais lidarem com estas crianças e adolescentes, por isso é indicado Orientação de Pais para melhor entendê-los além de obterem apoio e compreensão e consequentemente receberem treinamento acerca de habilidades de manejo destas crianças.
O sucesso do tratamento requer empenho e acompanhamento em uma base regular de ambos, pais e professores.
A melhor maneira de tratar uma criança com TODO inclui psicoterapia infantil que abrange técnicas de manejo e modificação do comportamento, utilizando uma abordagem coerente da disciplina e seguir com reforço positivo de comportamentos adequados.
É muito difícil os pais lidarem com estas crianças e adolescentes, por isso é indicado Orientação de Pais para melhor entendê-los além de obterem apoio e compreensão e consequentemente receberem treinamento acerca de habilidades de manejo destas crianças.
O sucesso do tratamento requer empenho e acompanhamento em uma base regular de ambos, pais e professores.
Por: Simone Barbosa Pasquini
Postado por: Ana Cláudia Foelkel Simões
Psicóloga (11) 97273-3448
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